segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MOSTRA-ME TUAS MÃOS

Segunda, 13 de janeiro



Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. Eclesiastes 9:10

Nas profundezas do ventre materno, a mão humana está formada por volta do quarto mês de gravidez. Depois do nascimento, nenhuma outra parte do organismo está tão associada ao comportamento humano. Com as mãos, trabalhamos, brincamos, amamos, curamos, aprendemos, comunicamos, expressamos sentimentos, construímos, criamos obras de arte. Quando nenhuma palavra no mundo é capaz de dizer o que queremos, as mãos se encarregam de dar o recado.

Do ponto de vista mecânico, as mãos representam um dos mais complexos instrumentos de todo o corpo. Composta de músculos, ligamentos, tendões, ossos e fibras nervosas altamente sensíveis, as mãos são capazes de executar milhares de tarefas com precisão. Para fazer o mais simples movimento, elas colocam em funcionamento um intrincado mecanismo. Elas podem substituir os olhos, os ouvidos e a própria voz. Cega e surda, Helen Keller é um exemplo famoso da imensa capacidade das mãos. Graças à espantosa sensibilidade de suas mãos, ela pôde comunicar-se com o mundo, descobrir a beleza da vida e tornar-se uma pessoa atuante e culta.

A medida de importância de qualquer parte do corpo é determinada pela área do cérebro reservada para seu uso. As mãos têm dois dos maiores espaços do cérebro, na área conhecida como córtex motor. Do nascimento à morte, as mãos quase nunca estão quietas ou cansadas. No período de vida de uma pessoa, as mãos se estendem e flexionam as articulações dos dedos pelo menos 25 milhões de vezes. Cada pessoa tem mãos diferentes de todas as outras. As pontas dos dedos com intrincadas linhas em relevo são responsáveis pelas impressões digitais, que só se desfazem pela decomposição. Elas dão a cada um sua identidade inteiramente única, inimitável e mais permanente do que todos os outros sinais que nos distinguem.

As mãos têm, contudo, outras marcas: bondade, serviço, graça. Como são suas mãos? Misericordiosas? Acusadoras? Impiedosas? Livres ou escravas de diferentes algemas? A quem servem elas: a Cristo ou ao diabo? São elas ternas? Mãos de oração? A cada dia as mãos estão escrevendo nossa biografia. O que as suas estão escrevendo? No texto de hoje, Salomão usa as mãos como metáfora. Deus nos dá as oportunidades; o sucesso depende do uso que fazemos delas. E as mãos têm aí um importante papel.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Será que eu posso me divertir agora e lidar com De...


Sua pergunta: “Por que uma pessoa não pode ser salva aceitando a Cristo só depois da morte? Preciso me preocupar com isso agora?”
Nossa resposta: A Bíblia fala que “o homem está destinado a morrer uma só vez e, depois disso, enfrentar o juízo” (Hebreus 9:27). Hoje é o tempo para escolher ou rejeitar Jesus Cristo, não amanhã. Não há indicação na Bíblia de que você terá essa oportunidade depois. Deus pode mostrar misericórdia para aqueles que nunca ouviram falar de Cristo, mas por que ele mostraria misericórdia para aqueles que já ouviram e ainda assim o rejeitaram?
O que você está propondo é que seja livre para viver a vida da maneira que desejar nesse mundo, e, mesmo assim, herdar o reino do céu. Mas Deus não nos permite ter o bolo e ainda comê-lo. Ele diz “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36). Você não pode ganhar o mundo e rejeitar a Deus (nem que seja temporariamente) sem perder sua alma.
Se você rejeitar a revelação que Deus tem lhe dado sobre Ele, esperando lidar com essa “coisa de Deus” só depois, Deus pode não lhe dar a chance. Temos que responder positivamente hoje a qualquer revelação que Ele nos dá: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração” (Hebreus 4:7). Rejeitar a Deus hoje, esperando aceitá-lo amanhã, é endurecer o seu coração.
Por trás da sua questão está o equivoco de que você sabe o que é melhor para sua vida, de que você sabe além da sabedoria de Deus. Você sabe como deve viver sua vida, e assume que isso não envolva Deus/Cristo no momento. Mas isso está errado. Deus é o único que sabe o que é melhor para sua vida hoje e Ele é o melhor.
Existem várias parábolas e declarações de Jesus que mostram que aqueles que o rejeitarem nesta vida serão julgados como descrentes, já que não creram que Ele era o Filho de Deus que morreu pelos seus pecados. Cristo não está pedindo às pessoas para meramente dar-lhe crédito por Ele ser quem disse ser; Ele está procurando por seguidores de agora. Se você não o seguir durante essa vida, não há nenhuma garantia na Bíblia que Ele permitirá a sua entrada no ceú, com Ele, mais tarde.
Por favor, repense o que você está nos propondo com sua pergunta. Deus é Deus, o Criador, a única razão da sua existência, o único ser eterno, o único que sabe todas as coisas e pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Ele é bem superior a nós em todos os sentidos. Dessa forma, temos que nos humilhar perante Ele. Isto é sabedoria. Se você deseja viver a sua vida sem Deus, Ele não o impedirá. De qualquer forma, essa vida – a vida que você escolheu para viver como gostaria – será sua única recompensa. Deus não vai atrapalhá-lo, provavelmente porque Ele acredita que nós devemos perceber Sua importância e majestade. Ele por si só, afinal, é Deus.
A Bíblia diz que esse mundo e suas cobiças são passageiros (1 João 2:17). Você negociaria um pequeno período de tempo de prazer (seja qual for sua noção de prazer) por uma eternidade de felicidade? Muitas pessoas negociam. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14:6). Ele ainda disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10). Deus não nos oferece apenas a vida eterna, mas uma vida mais abundante nesse mundo (diversão espiritual). Mas é preciso ter fé para ver e escolher isso. Você vai acreditar no que Deus diz ou vai confiar no seu próprio julgamento sobre as coisas? Essa parece ser a questão.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Versículo do dia

"Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais."
JEREMIAS 29:11

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

No Monte da Transfiguração



Suas roupas se tornaram brancas, de um branco resplandecente, como nenhum lavandeiro no mundo seria capaz de branqueá-las. Marcos 9:3


Robert Louis Stevenson conta uma pequena história. Um navio estava em dificuldade, enfrentando séria tempestade. Os passageiros estavam assustados. Finalmente, um deles, desobedecendo às ordens de segurança, subiu até a cabine de comando para ver o capitão. Ele estava em seu posto de dever segurando o timão e, ao perceber que o homem estava amedrontado, deu-lhe um sorriso de saudação. Retornando para junto dos outros passageiros, o homem disse: “Vi o rosto do capitão e ele sorriu. Está tudo bem.”
“Vi o rosto do capitão e está tudo bem” pode ser a frase na qual se baseia a história da transfiguração. O propósito pelo qual Jesus estava Se retirando era para orar, apoiar-Se na onipotência do Pai e pedir que Lhe fosse dada uma manifestação da glória que Ele tivera com o Pai desde a eternidade.
Não nos esquecemos da manjedoura, do batismo de Jesus, da tentação, mas a transfiguração também se afigura um acontecimento importante na vida do Mestre. Ela está conectada com a morte e a ressurreição dEle, além de ser um prenúncio de Sua segunda vinda.
Junto com Jesus apareceram duas figuras do passado: Moisés e Elias. Os dois patriarcas conversaram com Ele. Moisés foi ressuscitado dentre os mortos e o outro, transladado ao Céu. O rosto de Jesus resplandeceu. Suas vestes se tornaram brancas. Não era alucinação o que os discípulos estavam presenciando; era Jesus mesmo, o Messias, o Filho de Deus. A voz falou: “Este é o Meu Filho amado em quem Me agrado. Ouçam-nO!” (Mt 17:5). Isso explicava tudo o que acontecia ali.
Muitas vezes desejamos experiências iguais à do alto do monte da transfiguração, como fins de semana com Deus, semanas de oração, vigílias, etc. Queremos manter aquele sentimento de entrega e proximidade com Deus, e de paz no coração. Esse sentimento é importante, mas temos que voltar para o dia a dia de trabalho e de estudo. Se ao menos pudéssemos ter conosco aquele sentimento de proximidade! E a reação dos discípulos? Queriam congelar o evento. Sentindo o ambiente, Pedro disse: “Vamos ver quem é o dono do terreno e comprar esta propriedade! Vamos montar três barracas e ficar por aqui mesmo.”
Mas Jesus disse: “Não! Precisamos descer a montanha e nos encontrar com as pessoas.” O discipulado envolve seguir em frente, se misturar, interagir.
Pedro, Tiago e João bem poderiam ter dito: “Nós vimos o rosto do capitão e Ele sorriu. Está tudo bem!”

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eu os Ouvirei



Providenciarei para suas necessidades antes que eles peçam. Isaías 65:24, New Century Version


Em continuação à história de ontem, leia o que a médica missionária conta: Como é comum quando lidamos com crianças, achei que eu estava em apuros. Poderia eu, honestamente, dizer “Amém” em resposta à oração da menina? Eu simplesmente não conseguia acreditar que Deus poderia atendê-la. O único jeito de obtermos a bolsa de água quente seria por encomenda à minha terra natal, via correio.
Eu estava na África havia quatro anos. Jamais tinha recebido uma encomenda postal de minha família. E se alguém enviasse um presente, poria ali uma bolsa de água quente? Afinal, eu morava na linha do Equador.
No meio da tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Quando cheguei, o carro já havia partido e deixado um pacote de 11 quilos na varanda.
Não consegui abrir a caixa sozinha. Pedi que algumas crianças do orfanato me ajudassem. Trinta a quarenta olhos arregalados acompanhavam atentos cada movimento. Na camada de cima havia roupas de cores vivas e brilhantes. Os olhinhos das crianças brilhavam à medida que as distribuía. Na camada seguinte havia ataduras para os pacientes leprosos, caixinhas de uvas passas, pacotes de farinha que se transformariam em deliciosos bolos no fim de semana.
Quando coloquei as mãos de novo na caixa, pasmem... “Uma bolsa de água quente, novinha em folha!” gritei.
Eu não havia feito nenhum pedido. Rute, aquela menina que havia orado na reunião de oração, saltou do banco da frente e gritou: “Se Deus mandou a bolsa de água quente, mandou também a boneca!” Enfiando as mãos na caixa, começou a procurar a boneca. E lá estava ela, maravilhosamente vestida!
Rute não duvidara nem por um instante. Olhando para mim, perguntou: “Posso ir junto levar a boneca para a irmãzinha do bebê, para que ela saiba o quanto Jesus a ama?”
Esse pacote estivera a caminho por cinco meses. Foi iniciativa de minha ex-professora de escola bíblica, cuja líder atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. E uma das alunas dela decidiu, cinco meses antes, enviar junto uma boneca, em resposta a uma oração de outra menina de 10 anos de idade que acreditou fielmente que Deus atenderia à sua oração, ainda naquela tarde.
Não podemos duvidar de que Deus atende nossas orações, muitas vezes antes mesmo de pedirmos!